sábado, 1 de agosto de 2015

Justiça Federal homologa acordo de operador que delatou Jorge Zelada

O relato e a documentação embasaram o indiciamento de Jorge Luiz Zelada, ex-diretor da Área Internacional da Petrobras, pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de capitais e evasão de divisas. O delator detalhou como funcionou um suposto esquema para operar pagamentos de propina em um contrato para cessão do navio-sonda Titanium Explorer para a estatal.

A Justiça Federal homologou um acordo de delação premiada entre o Ministério Público Federal (MPF) e o operador Hamylton Pinheiro Padilha, indiciado pela Polícia Federal (PF) em inquérito da 15ª fase da Operação Lava Jato.

Padilha era representante da Vantage Drilling Corp, empresa que negociou o navio com a Petrobras. Ele conta que foi procurado por Raul Schmidt Felippe Júnior – outro operador – que informou que negócio só prosseguiria se houvesse pagamento de propina para Jorge Luiz Zelada, que havia substituído Nestor Cerveró na diretoria Internacional da Petrobras.
G1 - Justiça Federal homologa acordo de operador que delatou Jorge Zelada - notícias em Paraná


quinta-feira, 26 de março de 2015

Operação apura fraudes bilionárias na Receita Federal

Uma operação da Polícia Federal em conjunto com o Ministério Público e a Receita descobriu fraudes bilionárias na Receita Federal. 

Empresas multadas pagavam propina em troca de redução das dívidas. E o rombo pode chegar a R$ 19 bilhões.

Um cofre abarrotado de dinheiro. Segundo investigadores, os R$ 800 mil foram encontrados em Brasília, na casa de Leonardo Manzan, ex-conselheiro do Carf - o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais, do Ministério da Fazenda, última instância administrativa para recorrer de cobranças da Receita Federal.
Jornal Nacional - Operação apura fraudes bilionárias na Receita Federal


sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

“Ponta do iceberg”, diz senador que requereu CPI que investigará contas de brasileiros no HSBC

Senador Randolfe Rodrigues destacou a importância da instauração da CPI: “ter depósitos no exterior não é crime, mas ter depósitos e não comunicar à Receita é crime fiscal. E esse pode encobrir outros crimes como tráfico de drogas e corrupção”

Outro ponto a ser investigado, de acordo com o senador, é o comportamento do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), o órgão tem como função supervisionar toda movimentação financeira que acontece no Brasil. “Com foi possível passar despercebido pelo COAF mais de 8 mil contas no exterior?”, questionou.

Randolfe Rodrigues também ressaltou que a CPI contará com ajuda do Ministério Público da França, que já instaurou investigação das mais de 3 mil contas irregulares francesas no HSBC da Suíça: “eles devem ter informações a prestar para nós”.

Ainda não foram designados o presidente e o relator da CPI, mas o senador espera que as decisões sejam tomadas em breve. “Eu acredito que na semana que vem os líderes indicarão os membros e eles farão as escolhas”, concluiu.
“Ponta do iceberg”, diz senador que requereu CPI que investigará contas de brasileiros no HSBC - Jornal da Manhã


sábado, 7 de fevereiro de 2015

PSDB não fez estardalhaço? R$ 200 mi em propinas ao PT, mas Barusco diz que tudo começou em 1997 no Governo FHC

Fernando Henrique comentou o depoimento em que o ex-gerente da Petrobras, Pedro Barusco, diz que começou a receber propinas já em 1997.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse ao Jornal Nacional, por escrito, que deseja que a Justiça vá até o fim na investigação da Lava Jato.

Fernando Henrique afirma que o depoimento é extremamente minucioso e que, sobre as propinas anteriores às recebidas no governo Lula, Barusco é explícito ao dizer que tratava-se de acordo direto entre ele - então funcionário da Petrobras - e o representante de uma empresa.

O ex-presidente diz que não existe qualquer alusão ao seu governo neste depoimento de Pedro Barusco à Justiça. 

E que as alegações específicas de Barusco - sendo verdadeiras - são sobre propinas pagas durante os governos de Lula e Dilma, e com citações do delator a empreiteiras, funcionários da Petrobras e o tesoureiro do PT, partido que, em geral, segundo os depoimentos, ficou com a maior parte das propinas. 

O PT na sexta-feira (6) já refutara as declarações de Barusco.
Jornal Nacional - Fernando Henrique Cardoso comenta depoimento de Pedro Barusco